tag:blogger.com,1999:blog-36261556757083216192023-12-13T13:26:12.933-03:00Feita de IlusõesLari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.comBlogger218125tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-81074979816902213052023-12-05T23:32:00.040-03:002023-12-06T12:39:10.903-03:00Camuflagem e Apagamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZbxdjT9-J6W48tFDnMVDwxkUN0n7AfCsK-OI5FNMbSX3v4Ogqu0SnjdVhn_ucZcNG2MjE2TYOx2HSzL4lN58_DTIoa8x_bxuWojoEQ8wtq9DQp-COeh-NY2u_h5EzjtPcXZAdYojOyfWqILqeepSXW8NHKrbSFiZjdIcbr3-qj878n0WhKAvFYoPAxxZ5/s1800/Skillet%20-%20Victorious%202.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="692" data-original-width="1800" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZbxdjT9-J6W48tFDnMVDwxkUN0n7AfCsK-OI5FNMbSX3v4Ogqu0SnjdVhn_ucZcNG2MjE2TYOx2HSzL4lN58_DTIoa8x_bxuWojoEQ8wtq9DQp-COeh-NY2u_h5EzjtPcXZAdYojOyfWqILqeepSXW8NHKrbSFiZjdIcbr3-qj878n0WhKAvFYoPAxxZ5/w320-h123/Skillet%20-%20Victorious%202.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"> Com quantos anos você descobriu que não conhecia a si mesmo? Eu não tenho uma resposta objetiva pra essa pergunta. Faz tempo que eu reflito sobre quem sou e não chego a nenhuma conclusão, pois me parece muito distante conhecer a si mesmo e ter certeza de quem você é. Na maioria do tempo me sinto abstrata, é como se eu fosse um quebra-cabeças difícil de solucionar e ninguém estivesse disposto à isso. Nem eu.</p><p style="text-align: justify;"> Faz pelo menos vinte anos que escrevo tentando desvendar os meus próprios códigos e nada parece concreto. Passei a vida me escondendo atrás de palavras escritas em folhas rasuradas que poucos leram e, menos ainda, entenderam. Quem vê de fora pensa que sou extremamente extrovertida e que me misturo muito bem em diversos grupos, mas a realidade é que eu nunca me misturei de verdade, eu sempre fui "um grupo" a parte. Ser deslocada me parece ser um traço da minha personalidade.</p><p style="text-align: justify;"> Quando você está empenhada em parecer "normal" para as pessoas, o seu inconsciente te dá ferramentas para sobreviver e é natural que você pense que todos fazem isso na mesma escala que você, mas aí, um dia você descobre que o "natural" não é esse. Quantos anos sobrevividos usando uma máscara que fosse aceita e despercebida em público, sem que nem eu me desse conta. Hoje eu sei que da mesma forma que essa máscara me protegeu do mundo, ela também me causou danos irreparáveis. O tipo de dano que só eu consigo enxergar.</p><p style="text-align: justify;"> Eu realmente não sei dizer quantas vezes eu chorei implorando pra ser "normal" como as outras pessoas, passei noites em claro me perguntando o porquê de ter nascido tão incompleta, tão deferente, tão sem vida. Mas quando a noite virava dia, eu colocava minha máscara e seguia o roteiro pra parecer que eu me encaixava, enquanto minha mente explodia em silêncio. E é claro que eu não me encaixava, todos podiam ver e alguns até falavam. Mas eu não podia reagir da forma como eu gostaria, então eu reprimia, pensava infinitamente e seguia o roteiro.</p><p style="text-align: justify;"> Superar as expectativas sempre foi difícil, mas eu juro que eu tentava... E como tentava. Mas eu não tinha saúde o suficiente pra isso, eu me sentia a pessoa mais frágil e inútil do mundo. Parecia que qualquer pessoa poderia ser melhor do que eu em qualquer coisa. Mas ninguém percebia. Chega a ser engraçado como as pessoas próximas me descreviam como "uma menina alegre" enquanto eu morria por dentro há muito tempo.</p><p style="text-align: justify;"> Eu também sempre fui chamada de egoísta enquanto abdicava da minha vida pra fazer o que os outros queriam. Mas ao que parece, nada foi suficiente pra ser motivo de orgulho, afinal de contas, além de egoísta, eu também era "cabeça dura e muito difícil". Acontece que hoje ninguém entende minha distancia emocional e física. Vai ver eu só precisava me afastar pra tentar me curar.</p><p style="text-align: justify;"> É tão cansativo ter que estar sempre no controle de tudo pra não surtar. Pra não demonstrar meus sentimentos, impressões e sintomas. É tão difícil ter que dançar conforme a música pra ninguém perceber que você é diferente em um nível que qualquer pessoa pode notar. Acho que é difícil ter vergonha de ser você mesmo com medo das consequências. Retirar essa máscara tem sido um processo doloroso e confuso, mas o alívio que vem depois é reconfortante. Um passo de cada vez, bem devagarinho, eu vou me sentindo e sendo mais eu. E comigo eu vou aprendendo que tá tudo bem ser eu, com os trejeitos, as manias, os sintomas. Tá tudo bem tirar a máscara.</p>Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-44212403701903371172023-12-01T01:09:00.007-03:002023-12-01T01:12:22.223-03:00┄┄┄☆●☆●☆┄┄┄Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-7500669494887687992018-09-27T13:52:00.002-03:002018-10-05T20:31:45.269-03:00Perigo Nacional 🚫<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> O mundo vem sendo tomado
por uma onda de ódio que não nos deixa progredir e cada vez mais perdemos
espaço para o extremo. Num país como o Brasil, onde a grande maioria exala
preconceitos, é necessário tomarmos cuidado em todos os momentos da vida. E
aqui estamos, é ano de eleição, e o brasileiro acolhe o candidato que se
expressa da maneira mais violenta possível. Um candidato que aproveita o medo
em que estamos mergulhados, aproveita uma crise econômica, aproveita da
preguiça que muitos tem de pesquisar e comprovar fatos e da falta de acesso aos fatos em muitos locais. Alguém que tira
vantagem de ser homofóbico, racista, xenofóbico, violento, misógino, machista....
Fascista!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Quando se vive em uma
democracia, é necessário viver em constante alerta. Aqui no Brasil, já passamos
por terríveis 21 anos sem liberdade de expressão, sem liberdade de ir e vir, apanhando e lutando para termos um espaço democrático.
Embora muitos pareçam se esquecer de nossos anos sombrios quando clamam por uma
intervenção militar, ainda buscamos uma luz, um caminho que nos permita
usufruir de uma liberdade que, novamente, vem sendo ameaçada. E é aí que entra
esse homem. Um homem que apoia a tortura, que incita ódio a tudo e todos que não
lhe agradam, que não mede palavras para dizer que não abre mão de seu altíssimo
salário e suas regalias como parlamentar em um país que está na corda bamba.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Ele se
diz cristão, mas prega ódio, violência e intolerância. Seus eleitores – em maioria
– se dizem “cidadãos de bem” enquanto aplaudem seus discursos fascistas e
desconexos. Ele diz que a polícia terá autonomia para atirar primeiro e
perguntar depois. Ele quer liberar o porte de arma em um país onde espancam um
pai e um filho por andarem de mãos dadas, onde a taxa de feminicídio
só aumenta, onde estupros ocorrem em plena luz do dia – e muitas vezes dentro
de casa -, onde uma briga de trânsito acaba em morte. Seria cômico se não fosse
tão trágico. É uma contradição enorme e alarmante que aos olhos de seus
eleitores parecem se completar. Mas como poderá a polícia atirar antes se
aquela pessoa com uma arma na cintura pode ser um “cidadão de bem” daqueles que
festejaram o porte de arma?<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Mas a
gente sabe porque ele quer liberar o porte de arma e dar carta branca para a
polícia ao mesmo tempo. Porque não é o “branco classe média-alta” que vai ser
enquadrado. É o negro, é o pobre, é o cara ou a mulher que moram na favela. Mas
espera! Não vai importar se vive na favela! Porque brasileiro não quer saber de
onde vem o negro, ele só não quer contato com o negro. O porte de arma só vai
matar mais e qual é o sentido nisso? O lógico seria querer a diminuição da taxa
de mortalidade e não o oposto. Cadê a coerência? Não tem.</span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> O Brasil, agora, vive do medo. Todos os
dias vivemos a beira de um colapso. A economia está em crise, a saúde está em
crise, a segurança, o saneamento básico, a educação... Temos medo de que tudo
piore. Porém, como melhorar se a maioria da população quer eleger alguém que não
entende de nenhum desses assuntos? Alguém que diz que para ser presidente não precisa
entender de economia. Como não? O presidente vai administrar o país sem
entender o básico de como se administra alguma coisa? E ele vai governar pra
quem, afinal de contas? Só pro rico, pro branco, pro heterossexual, pra “família
tradicional brasileira”. Aparentemente, nem família ele sabe o que é.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"> Não
podemos deixar que o ódio vença a democracia! Pesquisem, estudem, avaliem. A informação
está por toda parte. Não seja parte da massa movida pelo ódio e pelo medo.
Questione todo e qualquer tipo de violência. Dialogue sobre política, economia,
educação. Intervenha como cidadão e não permita que usem o seu medo contra você.
É tempo de liberdade e expressão e espero que não percamos esse tempo
novamente. Se fere nossa </span>existência<span style="font-family: inherit;">, sejamos </span>resistência<span style="font-family: inherit;">!</span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="color: red; font-family: inherit;"><b>Fontes Necessárias:</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bolsonaro em Cinco Minutos: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=ghCP4r-hzYI">https://www.youtube.com/watch?v=ghCP4r-hzYI</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Economia: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=dTJQl1WvpL0">https://www.youtube.com/watch?v=dTJQl1WvpL0</a> - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=5DPCibVFYiE">https://www.youtube.com/watch?v=5DPCibVFYiE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tortura: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=PGTtIGmOY24">https://www.youtube.com/watch?v=PGTtIGmOY24</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estupro: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=yRV98Im5zRs">https://www.youtube.com/watch?v=yRV98Im5zRs</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Patrimônio e "Comer Gente": <a href="https://www.youtube.com/watch?v=k99hXSytsyI">https://www.youtube.com/watch?v=k99hXSytsyI</a> (a partir do minuto 5:41)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lavagem de Dinheiro e Propina: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=D62y7u04-U8">https://www.youtube.com/watch?v=D62y7u04-U8</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cotas Raciais e Racismo: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=9T5ZSAO1MVg">https://www.youtube.com/watch?v=9T5ZSAO1MVg</a> (Cotas: a partir do minuto 3:23) - (Racismo: a partir do minuto 3:37)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais Racismo - Quilombolas: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=3AEc7mWucVQ">https://www.youtube.com/watch?v=3AEc7mWucVQ</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Homofobia: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Z1oGuNkGV2g">https://www.youtube.com/watch?v=Z1oGuNkGV2g</a> (a partir do minuto 2:12)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fuzilamento: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=FYErb6oriiU">https://www.youtube.com/watch?v=FYErb6oriiU</a> (Sobre a "PTralhada")</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fuzilamento Ex-Presidente FHC: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=tOCuftuLhUc">https://www.youtube.com/watch?v=tOCuftuLhUc</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entrevista Completa para o Programa do Jô: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=uLEpbTwW2MI">https://www.youtube.com/watch?v=uLEpbTwW2MI</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Plano de Governo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://politicaedireito.org/br/wp-content/uploads/2018/08/PLANO_DE_GOVERNO_JAIR_BOLSONARO_2018.pdf">http://politicaedireito.org/br/wp-content/uploads/2018/08/PLANO_DE_GOVERNO_JAIR_BOLSONARO_2018.pdf</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-54203505756157528862018-08-28T00:08:00.001-03:002018-08-28T00:08:58.829-03:00Ariel de Verdade 🧜🏻♀️<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEHUcah_6jyDHQjLjX7P2Lm2ZQWBHBWB9Tr1x6TwQVpQjdS_JM6La2F6Jxd5OuIXT1JzGyiKjT3mr24-3ip-Yn-NYWG_PaRkZHkAb2HhH28aMr18vJqcqlodIhWgPKZhEkw6RZ03zh8Gha/s1600/tenor.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="228" data-original-width="426" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEHUcah_6jyDHQjLjX7P2Lm2ZQWBHBWB9Tr1x6TwQVpQjdS_JM6La2F6Jxd5OuIXT1JzGyiKjT3mr24-3ip-Yn-NYWG_PaRkZHkAb2HhH28aMr18vJqcqlodIhWgPKZhEkw6RZ03zh8Gha/s320/tenor.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quem assistiu aos filmes de “A Pequena
Sereia” sabe que o sonho da Ariel era ser humana. Mas então porque 80% dessas
pessoas insistem em dizer que ela entregou sua doce voz para a Bruxa do Mar por
causa de um príncipe? Mas ué, ela já era encantada pelo mundo humano, por que,
cargas d’água, ela deixaria de ser sereia SOMENTE por um príncipe? Isso faz
tanto sentido quanto dizer que o sol é quadrado! Para e pensa: ela JÁ queria
ser humana, mesmo ANTES de conhecer o Príncipe Eric. Tá na hora de a Ariel ter
um reconhecimento aqui!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sou suspeita pra falar, já que a Ariel é
minha princesa favorita. Esses dias, entre uma pesquisa e outra, percebi algo
que já vinha me incomodando a um tempo: vocês não param de falar que “a Ariel é
a pior princesa porque abriu mão da voz e de ser sereia por causa de homem”... Como
assim? Ela sempre foi curiosa com o mundo acima do oceano, sempre colecionou
objetos perdidos que a encantavam, sempre quis ser parte desse mundo. O
Príncipe Eric foi um acaso. Vocês têm que entender que a Ariel é um espírito
livre, mas ainda assim, tem sentimentos e controvérsias. Na verdade, é bem
simples! O Eric estava lá e servia de desculpa. A Úrsula, Bruxa do Mar, tinha o
poder de transformar a Ariel em humana. A Ariel estava disposta a pagar o preço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Já tá na hora de vocês pararem com essa
mania de achar que a Ariel queria homem, né? Ela queria o mundo humano. O Eric
foi só a desculpa que faltava pra que isso fosse concretizado. Ela não foi
burra, nem ingênua. Ela foi determinada, sabia o que queria desde o início, foi
contra todos os princípios do mar somente pra ser quem ela queria ser. Ela
queria ser parte do mundo dos humanos, queria ser uma de nós. Vocês desmerecem
a Ariel porque é muito mais fácil falar que ela foi atrás de macho do que admitir
que uma mulher pode fazer seu próprio destino – independente de tem um (a) parceiro
(a) envolvido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ariel é um símbolo de força,
curiosidade, inteligência, destreza, determinação e coragem. Ela é gentil, mas questiona
as autoridades quando se sente lesada. Ela é amorosa, mas não deixa que isso a
impeça de prosseguir seu caminho. Ela é cuidadosa, mas não tem medo de arriscar
quando está determinada. E se isso não é um modelo, não sei o que mais pode
ser...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="color: #45818e;"><span style="background: white;">"Ir onde eles andam</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">Ir onde eles correm</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">Ir onde eles ficam o
dia inteiro no sol</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">Imaginando livre,
gostaria de</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">Fazer parte desse
mundo</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">O que eu daria</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">Se eu pudesse viver
fora dessas águas?</span><br />
<span style="display: inline-block; text-align: start;">O que eu pagaria<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="background: white;"><span style="color: #45818e;">Para gastar o dia aquecendo
na areia?"</span></span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><b>- Part of Your World - The Little Mermaid</b></span></div>
<br />
<br />
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-66397449754348881432018-08-15T01:41:00.000-03:002018-08-15T01:41:36.127-03:00Fantasmas<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4YkSisPDSxvVFzEfuOS7Z23OayJN-bOO5rSUsHVtJHdQnl7dMcCikbhgsFPrp_wdmXa9Ega-vd3pTFJSxlf5ovzelsbY4U4cwjpMifAxa9w7YYYKXRRzauowQKL2KHwLJdF_rdG_R-GEy/s1600/5d59bcf269d5b9d59d525b5554fe6933.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="263" data-original-width="500" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4YkSisPDSxvVFzEfuOS7Z23OayJN-bOO5rSUsHVtJHdQnl7dMcCikbhgsFPrp_wdmXa9Ega-vd3pTFJSxlf5ovzelsbY4U4cwjpMifAxa9w7YYYKXRRzauowQKL2KHwLJdF_rdG_R-GEy/s320/5d59bcf269d5b9d59d525b5554fe6933.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: red;">"Como você pode se afastar de algo e ainda assim voltar para ele?"</span><br /><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"> Às vezes a gente foge tanto que nem vê pra onde vai. Eu corri do passado pra dar de cara com ele uma bela manhã e ainda sim me senti assombrada. Será que isso nunca muda? Será que a gente vai sempre ser assombrado por algo ou alguém? Quando é que a gente para de se importar com os fantasmas da vida? Faz anos que espero meus fantasmas se dissiparem, mas eles continuam vívidos aqui. Eles ainda <span style="text-align: center;">vêm</span> durante a noite em minha mente e ainda me assustam.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"> Eu sempre achei que em dado momento da vida eu esqueceria - ou superaria - coisas que doeram muito. Mas ainda me pego remoendo coisas que nem deveriam mais fazer sentido. O lado bom é que eu entendo coisas que não tinha maturidade pra entender - o lado ruim também. Mas qual o ponto, afinal? Passou! Passou? Nem sei se acabou. Tem coisa que acaba hoje, tem coisa que acaba nunca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"> Eu sei, eu sei. T<span style="text-align: center;">ô</span> remoendo coisa que nem condiz mais comigo. Mas tem coisa que me incomoda, coisa se repetindo. Quer dizer, não é repetição, eu que t<span style="text-align: center;">ô</span> associando coisas que não t<span style="text-align: center;">ê</span>m nada a ver uma com a outra. Você tá seguindo minha linha de raciocínio? Isso é uma linha de raciocínio? Porque eu escrevo, escrevo e parece que não disse nada. Parece que não flui como fluía antes. Sou eu ou será que a inspiração não é mais parte de mim? Algum dia já foi? Todos aqueles cadernos são pensamentos meus ou foram só epifanias?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"> Um dia desses, eu percebi que tinha alguma coisa interferindo na minha mente. Outra vez. Fazia tempo que algo assim não acontecia. Quer dizer, eu acho que venho sentindo algo que eu não deveria. Mas como é que controla? Eu ainda não faço a menor ideia de como controlar sentimentos. Nem nunca vou fazer. Eu sei. O que eu quero aqui é elucidar que qualquer tipo de sentimento que eu venha a apresentar perante a sociedade <strike>(que?)</strike> é INVOLUNTÁRIO! Pelo amor de tudo, olha pra minha cara, eu nem sei controlar minha cara de desgosto, quem dirá sentimentos mais fortes. É só um lembrete. Pra mim. Não pra você. Quer dizer, quem tem que lembrar que não tem culpa sou eu. Eu acho. E você?</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-2901739701162563672018-06-20T17:35:00.000-03:002018-08-07T14:56:54.883-03:00MiragemEu sei que tá tudo confuso<br />
Eu nem sei como uso<br />
As palavras que eu sei<br />
<br />
Parece algo mudado<br />
E eu tenho me cobrado<br />
Algo que eu pensei<br />
<br />
Tenho tido miragens<br />
Criado paisagens<br />
Que não fazem sentido<br />
<br />
Talvez seja loucura<br />
Toda essa fissura<br />
Que eu tenha perdido<br />
<br />
T<span style="background-color: #f5f8fa; color: #14171a; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: inherit;">ô</span></span> tentando entender<br />
<span style="font-family: inherit;">O que eu deixei ser</span><br />
<span style="font-family: inherit;">E porque o fiz</span><br />
<br />
Mas parece cilada<br />
Todas essas risadas<br />
Isso só contradizLari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-72618874352266438612018-04-29T23:25:00.000-03:002018-04-29T23:25:13.544-03:00Minha Sala de Amar<div style="text-align: center;">
Como é bom quando eu chego e não posso escapar</div>
<div style="text-align: center;">
Eu nem quero, nem sinto vontade de tentar</div>
<div style="text-align: center;">
É meu descanso quando me esgoto</div>
<div style="text-align: center;">
Eu volto</div>
<div style="text-align: center;">
Volto sempre pra sala de amar</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Não tem dia ruim, não tem dor</div>
<div style="text-align: center;">
Não tem nada</div>
<div style="text-align: center;">
Pelo menos pra mim</div>
<div style="text-align: center;">
Só tem amor na jogada</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ahhh, como eu amo contar as histórias</div>
<div style="text-align: center;">
Enfatizar as glórias</div>
<div style="text-align: center;">
E dizer que confio</div>
<div style="text-align: center;">
Eu sorrio</div>
<div style="text-align: center;">
Vou sempre te encorajar</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Se soubessem como me faz bem</div>
<div style="text-align: center;">
Poder ensinar alguém</div>
<div style="text-align: center;">
Poder entregar minha alma</div>
<div style="text-align: center;">
Finalmente me sentir calma</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-86851639832814051602018-04-27T14:00:00.000-03:002018-04-27T14:01:33.108-03:00💙📗📝 Por Amor<div style="text-align: justify;">
Faz tanto tempo que não escrevo, que eu tinha pensado que nunca mais o faria. Mas é assim mesmo, a inspiração vem e vai do mesmo jeito: é fugaz. Eu fiquei tao acostumada a escrever sobre pessimismo e conformismo que esqueci de olhar pra frente. Esqueci que eu estava trilhando um caminho sem volta: o de ser quem eu sou. Às vezes as pessoas me perguntam por que eu sou professora e de onde tiro paciência pra ser. Olha, vem cá, vou te contar uma história.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu nunca me vi em outra profissão que não fosse essa. E quando eu digo "nunca", é NUNCA MESMO! Eu não sei explicar, mas quando eu entro na sala de aula, na casa do aluno, no serviço do aluno, eu viro quem eu realmente sou. É tao prazeroso e natural pra mim que eu esqueço que é trabalho. É como se eu pudesse fazer isso a vida toda. Eu amo o que faço e não tenho a menor intensão de parar. Vou ser essa pessoa para o resto da vida. A professora, a teacher, a maestra, eu mesma. Preparada pra agarrar todos os alunos com meu coração e minha alma. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando eu era criança, minha brincadeira favorita era "escolinha", os jogos que eu gostava eram caça-palavras, cruzadinhas... Eu não me lembro de nenhum dia da infância em que eu não tenha escrito algo, nem que fosse uma frase, eu sempre queria escrever, ler, escrever, ler... Quando eu entrei no prézinho, eu já sabia ler, escrever letra de mão e de forma, já sabia a tabuada completa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aos 7 anos eu ouvia muitas músicas, mas a que me chamou a atenção foi a Avril Lavigne. Eu amava, mas não compreendia, então eu fui aprender. Pesquisei no computador, nos livros, dicionários, revistas... E lá estava eu, com 7 aninhos, pronta pra encher a cabeça com novas informações. Eu li, ouvi, aprendi. Mas quem ficou cheio foi o coração.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca mais eu parei de ler, escrever, ouvir e aprender. Peguei gosto pelo mundo das palavras. Eu lia dicionários e livros e músicas e bulas e rótolos e placas... Tudo era bom pra mim. Eu me apaixonei pelas palavras, pelas formas complexas e as metáforas que criavam vida quando eram ditas e/ou escritas. Meu coração já tinha decidido o quê eu iria ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aos 9 anos eu me apaixonei de novo. Ouvia RBD sem parar e já estava pesquisando tudo. Estudei mais, li, cantei, senti... Ah, como era bom amar. À essa altura, eu já havia me apaixonado três vezes: pelo português, pelo inglês e pelo espanhol. Eu dava aula para os ursinhos de pelúcia, pra mim mesma, pra parede... Eu nem sabia que estava dando aula.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando eu fui pro ensino médio, fiz o quê pude pra ajudar colegas de classe que tinham dificuldades em entender as aulas, já que os professores não podiam ficar a tarde, eu ficava e orientava com o que eu conseguisse. Português, matemática, história, química, filosofia, sociologia... O quê eu pudesse, eu fazia. Mas no fim das contas, eu ainda me sentia oprimida pelas mesmas pessoas que precisaram da minha ajuda. E tudo bem, eu cresci como ser humano, eu moldei meu caráter ali, quando todos que tiravam sarro precisaram de mim. Eu nunca hesitei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu já sabia o quê eu queria ser, já tinha trabalhado com publicidade, com administração, com relações públicas e vendas. Nada disso me deu prazer, então eu arrisquei. Não me arrependo de nada a partir daí. Eu me encontrei, essa sou eu. Eu amo o quê faço e vou morrer amando. Eu percebi que minha missão é ajudar, fazer crescer, orientar e não importa o quão bagunçada a minha vida esteja, meus alunos merecem o melhor de mim! Eu sou professora, mas meu coração é de mãe. Quero fazer parte do crescimento de cada um e fico incrivelmente orgulhosa quando vejo a evolução dos meus pupilos. Me enche de orgulho saber que eu tô fazendo a diferença.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem professores que só querem passar o conteúdo, tem professores que não se importam com o rendimento dos alunos e só querem saber de notas. Minha matriz deu erro nessa parte. Ou será que foi acerto? Eu não consigo ver meus alunos com qualquer dificuldade que seja e não fazer nada. Eu quero e preciso ajudá-los. Como eu posso enfiar matéria neles quando eles nem conseguem se concentrar? Como eu posso deixar pra lá quando a confiança deles está abalada? Eu não posso, não quero, não vou. Eu faço questão que eles saibam que são únicos, maravilhosos e principalmente, são capazes! Eu confio neles porque eles são incríveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu só queria expressar esse meu amor por fazer o que amo! Dizer que todos os dias eu acordo porque tenho uma missão pra cumprir. E que eu nunca vou abrir mão de lutar por cada aluno que passar por mim. Porque se eu não fizer isso, eu não vou mais ser eu.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-24269266215047829192018-02-18T14:09:00.002-03:002018-02-18T14:09:58.614-03:00❤📗🎈🎠<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: inherit; font-size: x-large;">Em Construção.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: inherit; font-size: x-large;">Aguarde!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #351c75; font-family: inherit; font-size: x-large;">★★★</span></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-53559309432447506842015-09-20T17:51:00.000-03:002015-09-20T17:54:38.169-03:00Na Toca Do Coelho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhdzlkusSHhKUqcfJq_Tlzjx6A0TwbMIXSliJPGvIk49uzUTiJZyl_ksGFW76fDkdaMc_AQiMSmBuek1oS-7haZMg9EFfiFFVwLyo2xDwkB9rnzzbts2H-pAfs6KsmiYLTVgtxobrK2Il2/s1600/tumblr_mwzpokcOlZ1snj52vo1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhdzlkusSHhKUqcfJq_Tlzjx6A0TwbMIXSliJPGvIk49uzUTiJZyl_ksGFW76fDkdaMc_AQiMSmBuek1oS-7haZMg9EFfiFFVwLyo2xDwkB9rnzzbts2H-pAfs6KsmiYLTVgtxobrK2Il2/s320/tumblr_mwzpokcOlZ1snj52vo1_500.gif" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia eu percebi o caminho que eu estava seguindo. Percebi que o que eu estava fazendo poderia piorar as coisas - se é que seria possível. Mas aí eu encontrei um refúgio, eu caí na toca do coelho e deixei que o mundo desaparecesse. Eu fingi que estava tudo bem para não ser questionada. O ponto é que, a toca do coelho, tem um preço. E eu só me dei conta agora.</div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que eu não sei o que estou fazendo. Eu prometi à mim mesma que não faria mais, mas eu não costumo cumprir as promessas que eu faço para mim. Eu venho segurando minhas vontades, inclusive aquelas chamadas de "auto-destrutivas". Mas talvez eu não devesse me segurar tanto. Eu preciso de um rumo, mas não sei de qual rumo eu preciso. E como seguir por um caminho cujo qual você nem sabe aonde vai dar?</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que nunca me permiti ser eu mesma, eu precisava ter controle, precisava fazer parte da ordem do mundo. Mas pra quê? Pra ser infeliz? Pra deixar as pessoas felizes? É, eu sei... Eu venho me anulando há anos, e eu sempre soube disso, mas está na hora de pensar em mim. Está na hora de começar a viver. O problema é que eu nunca vivi, então nem sei por onde começar.</div>
<div style="text-align: justify;">
É tão triste perceber que sua vida foi um vácuo. Perceber que tudo à sua volta te fez ser quem você é e parar pra pensar o quanto você não gosta do que se tornou. Já existem tantas marcas por dentro que você acaba por não se importar com as marcas externas. E é isso o que se torna um problema. Isso te torna um problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas aí eu caí. Caí na toca do coelho e me permiti ficar lá por um tempo. O problema é que já faz muito tempo e não tenho pressa de voltar à superfície. Perdi as expectativas de encontrar uma Alice, permaneci ali somente com a escuridão pra me guiar. Mas adivinhem? Ninguém enxerga muito bem na escuridão.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-31816627942495217972015-04-10T21:10:00.000-03:002015-04-10T21:11:04.990-03:00A Soma de Tudo<div style="text-align: justify;">
E se eu te dissesse que ainda não estou pronta pra isso? E se eu te dissesse que nem sei o que estou fazendo aqui? E se eu te dissesse que, na verdade, não estou pronta pra nada? E se eu te dissesse que nem sei do que eu estou falando?</div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo bem, você acertou. Não está tudo bem. Agora, já que você lê mentes e corações, pode fazer o favor de me explicar o que eu tenho? Esquece! Eu sei que não pode. Mas deixa eu tentar, então. Eu não sinto nada. É isso, nadinha. Hoje eu fiquei sem amor, sem raiva, sem simpatia, sem ódio. Hoje eu fiquei na indiferença. Mas quer saber? Que se dane. Eu vejo a indiferença por aí fazendo mais sucesso que qualquer sentimento bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, eu devo estar me sentindo assim de tanto sentimento que me espanta. De tanta emoção que me corroi. Eu nem sei explicar o que eu sinto. Eu digo "indiferença" porque é o que eu penso que pode ser, mas acho que tá mais pra exaustão. Tá mais pra "transbordei e não sei o que fazer". Aí eu fico assim, com esse jeito ignorante, essa vontade de dar murro em ponta de faca, essa sensação de que já deu, que não quero mais nada. Ah... Esse nada outra vez.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu detesto me sentir assim. Mas, credo, eu detesto sentir! Que horrível é admitir uma coisa dessas, que absurdo alguém que não gosta de sentir. Mas o que eu posso fazer se até o sentimento bom machuca? O que eu posso fazer se o que era pra dar prazer, hoje, me deu dor? O que era bom-humor virou "tanto faz". Eu virei um "tanto faz". É aí que eu percebo que a soma de tudo é nada.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-11065180930489549292015-03-31T17:22:00.000-03:002015-04-01T12:50:43.906-03:00FEMINISMO, QUEM?<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
No dicionário, feminismo tem a seguinte definição: <u style="font-style: italic;">"Movimento favorável à equiparação dos direitos civis e políticos da mulher aos homens."</u> Mas quando nós nos deparamos com o mundo de hoje, poucas pessoas que se consideram feministas - sendo homem ou mulher - têm essa ideia de feminismo. A maioria das pessoas pensam que o feminismo prega que a mulher deve ser mais que o homem e esquece que o homem também é atingido pelo machismo predominante no mundo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Vemos na internet e nas demais mídias que a mulher é quem deve mandar e que não deve ser submissa ao <i>seu</i> homem e que o mesmo deve respeitá-la. Mas poucas vezes vemos por aí alguém dizendo que o homem também não pode ser submisso e que merece respeito. Isso não deixa de ser um pensamento machista. Se a mulher tem direito, os homens também têm. E esse é o ponto: nós dividimos esses direitos em gênero como se não fôssemos todos, simplesmente, humanos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Primeiro a mulher: sim, ela tem que ser respeitada! E ela é capaz de comandar uma empresa, um país, a própria casa, a economia da família ou demais economias. Ela pode escolher o que vestir e o que falar sem ter medo de ser repreendida e tem o direito de decidir o que fazer com o próprio corpo. Ela pode ser dona de casa, mãe, frentista, bancária, mecânica, modelo e o que mais ela quiser. Ela pode tudo o que é possível.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Primeiro o homem: primeiro também porque nenhum é menos importante que o outro. Primeiro, porque ele pode ser e fazer tudo o que foi dito das mulheres. Ele pode ser dono de casa, cuidar de uma empresa, ser presidente de um país, ele pode ser pai, ser modelo, professor, faxineiro, nutricionista e o que mais ele quiser.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Essa divisão de gêneros é tão ilógica que quando colocamos no papel nos damos conta do quão machistas e hipócritas somos. Nós somos os primeiros a apontar o dedo para o rapaz de camisa cor de rosa, ou para a garota com uma camiseta de super heroi. Somos os primeiros a dizer para os garotos que convivem conosco que eles não podem chorar em público porque ficam parecendo "menininhas". Somos aqueles que dizem para meninas comerem direito e usar salto alto porque é mais "feminino". Somos os primeiros a aderir o machismo como ideologia enfincada sem que percebamos. Isso tem que parar.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Dizer a um menino que ele não pode chorar ou que a camisa cor de rosa o faz parecer "feminino" é inaceitável! Dizer à uma menina que ela precisa colocar um salto e maquiagem para "ser mulher" é ridículo! Ao longo dos tempos, nós causamos idas ao psicólogo nos casos mais leves e nos mais pesados, causamos suicídios. Nós somos um perigo para o presente e para o futuro da sociedade assim como fomos no passado. Não é feio um menino chorar, não é feio uma garota sem salto. Feia é a sociedade. Feias são as nossas atitudes.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Deixo o discurso da Emma Watson para a ONU, falando sobre a campanha HeForShe:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/CT9-CF3Wpmo/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/CT9-CF3Wpmo?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-36554780962462314952015-03-16T19:26:00.000-03:002015-03-16T19:26:38.237-03:00Sintomático<div style="text-align: justify;">
É anormal chorar a noite inteira e acordar vazia? Na noite passada eu estava amedrontada, queria gritar, sentia meu coração saindo do peito, mas isso acontece quase todas as noites. Então por que seria anormal? Aliás, o que é normal? Eu nem sei se me encaixo na definição de "normal".</div>
<div style="text-align: justify;">
Será que conversar sozinha é normal? Será que mandar a si mesma calar a boca, ou as vozes em sua cabeça, é normal? Ver sombras o tempo todo e sentir medo delas é normal? Chorar do nada, ou por tudo é normal? Não conseguir fechar os olhos porque tem medo de ter pesadelos é normal? Sentir medo de si mesma é normal? Olhar pra dento de si mesma e tentar se convencer de que você não é um monstro é normal? isso é normal?</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu venho pensando sobre tudo isso e mais um monte de coisas que tenho medo de falar à respeito. Não sei se consigo conviver com isso por muito tempo. Toda essa desconfiança em mim mesma, essa insegurança que ninguém percebe que existe, essa timidez que duvidam, os segredos que me cercam. Eu não sei mais conviver comigo mesma. Isso se tornou tão difícil que evito me olhar no espelho, mas ninguém vê. Ninguém sabe. Nem quer saber.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que eu nem me importo mais se minhas dores de cabeça forem algo mais grave, ou se meus pulmões simplesmente pararem de funcionar, ou se minhas sensações forem alucinações e delírios. Eu não me importo mais se tudo isso for um sintoma, ou até mesmo um efeito colateral. Eu quero que se dane tudo isso. E que eu me dane junto. </div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-25815750064068055542015-02-17T03:52:00.000-02:002015-02-17T03:55:36.618-02:00Não Defina, Por Favor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j1UrNZ4uz2Ojt2oov-ZPMs5DzjhRzWgvIHqVZlKNkABWDQ3mTFCWhUPg_zGcGwWFxaoGRil-sd__EOlAeF6m4Ds1vlEXUE9Euikupum_p3Dw6DLizNbY9s8i3-lC9ONrgVK6kXT90468/s1600/whenyoulook.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j1UrNZ4uz2Ojt2oov-ZPMs5DzjhRzWgvIHqVZlKNkABWDQ3mTFCWhUPg_zGcGwWFxaoGRil-sd__EOlAeF6m4Ds1vlEXUE9Euikupum_p3Dw6DLizNbY9s8i3-lC9ONrgVK6kXT90468/s1600/whenyoulook.png" height="200" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu devia ter percebido antes, mas eu tenho essa mania de olhar no espelho e me questionar. Dessa vez eu me questionei pelo motivo errado. Provavelmente isso vai parecer romântico demais, bobo demais... Mas quer saber de uma coisa? Eu não me importo mais. Eu te amo, eu não escondo. Nunca escondi. Então que seja bobo ou o que quer que pareça.<br />
Cada segundo longe de você, me faz querer correr - se eu pudesse correr, é claro - ao seu encontro. Detesto ter que aguentar um dia inteiro sem você. Não me conformo com o fato de ter que passar mais de doze horas longe de você. Porque doze horas já me incomoda pra caramba. Imagine mais que isso!<br />
Você olha nos meus olhos e eu consigo acreditar que você também me ama. Cada palavra, cada gesto... Tudo me faz ter certeza de que nós nos amamos de verdade. E, Deus, como eu queria grudar em você pra sempre. Como eu gosto de cuidar de você, como eu gosto de abraçar você, como eu gosto de permanecer na sua presença. Não me importa se você estiver com o seu vídeo game e eu com meu livro. Nós somos incríveis juntos. E somos incríveis para nós mesmos.<br />
Eu provavelmente não deveria dizer isso, mas eu não me importo com mais nada se eu tiver você. Sim, você me causa esse efeito. É um sintoma que eu nunca tive antes. Você faz eu me sentir completa. Cara, eu finalmente admiti isso! Eu sou completa com você e o resto me parece tão banal que eu não me importo se o mundo explodir.<br />
É sério, você é meu Mar, meu amor. Eu não tenho coragem de te fazer nada que seja oposto ao bem. Eu preciso que você esteja bem. Preciso e quero cuidar de você. E não faz mal se você não entender nada disso, porque, às vezes, nem eu entendo. É que amor não se entende. A gente simplesmente ama. Eu aprendi que se você consegue definir um amor, você deve duvidar dele. Então eu espero que você simplesmente também não consiga definir o que sente por mim.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/VkArHavB_mM/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/VkArHavB_mM?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="color: red; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><i>Eu te amo, meu Mar.</i></span></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-87881350005904182392015-02-11T15:11:00.000-02:002015-02-11T15:12:32.970-02:00I Don't Wanna Die Alone<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-B3UDdHVk1CR887iEqeCVvcT6IxD2AE1d4mhhR1m8NJ39_F8tAvGwiSFUG0JlUMBvuVepEWMrdg7M3_LxSBmEGlgYIDY93j3aGuqknDbmEM_EOyLx4PCIdeowumd5xtEYjXdYULLHPl_g/s1600/tumblr_mb08upj8Ys1rsyukao1_r1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-B3UDdHVk1CR887iEqeCVvcT6IxD2AE1d4mhhR1m8NJ39_F8tAvGwiSFUG0JlUMBvuVepEWMrdg7M3_LxSBmEGlgYIDY93j3aGuqknDbmEM_EOyLx4PCIdeowumd5xtEYjXdYULLHPl_g/s1600/tumblr_mb08upj8Ys1rsyukao1_r1_500.png" height="156" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Às vezes, me sinto vazia. Na verdade, me sinto vazia na maior parte do tempo. É estranho admitir publicamente, mas é ruim não admitir. É que com esse sentimento de vazio, vêm outros sentimentos. A culpa, a inutilidade, o esquecimento, a incompreensão, o peso. E são coisas das quais eu não consigo me livrar. Eu não consigo me sentir menos culpada, ou menos inútil. Não consigo parar de pensar que as pessoas à minha volta estão me esquecendo a cada dia.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Quando paro pra pensar - o que é muito frequente -, me imagino deixando tudo pra trás. Imagino que me perdi de vez em algum lugar no mundo, onde ninguém me procuraria. Mas não que eu ache que alguém vá me procurar, porque tenho a impressão de que, em algum momento, à curto prazo, essa busca pararia. Então eu penso em finalmente deixar essa vida, mas sou tão fraca. Não tenho coragem, sequer, de dar continuidade à isso. Eu fico pensando em maneiras, em possibilidades, mas não me movo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Eu quero acreditar que exista alguém que realmente me ama e faria tudo por mim. Alguém que vá lutar contra tudo e contra todos se necessário. Gosto de pensar que ele me poria à frente de tudo e que nem precisaria pensar pra me escolher. Eu fico imaginando como seria se ele decidisse passar o resto da vida dele comigo. Mas são especulações. Porque se tem uma coisa na qual eu acredito, é que ninguém iria querer passar o resto da vida comigo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A cada palavra que escrevo, perco um pouco de mim e talvez um pouco da minha sanidade. Perco um pouco das certezas boas e ganho algumas ruins. Perco um pedacinho da alma que restou e, às vezes, consigo senti-la partindo. Então quando alguém se aproxima, eu sorrio. Porque ninguém nunca vai acreditar nas suas lágrimas mais do que no seu sorriso. Mas isso não significa que, justamente o sorriso, será verdadeiro.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-pzAljDOggI1qLm_CUw34Cbcvl31mh08_nHWbI90EyPNWWpzSf2sI3zV8PH12TwWfyER5Pmk4NkmgIWl5SacoctxEdgrFVggyHf3TKlUNAuV80K9-DZosB4jde77EN6mjMZNqstgxyP7p/s1600/thumb.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-pzAljDOggI1qLm_CUw34Cbcvl31mh08_nHWbI90EyPNWWpzSf2sI3zV8PH12TwWfyER5Pmk4NkmgIWl5SacoctxEdgrFVggyHf3TKlUNAuV80K9-DZosB4jde77EN6mjMZNqstgxyP7p/s1600/thumb.gif" /></a></div>
<br />Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-68592568023668401082015-01-21T03:37:00.000-02:002015-01-21T03:37:20.462-02:00Logo Mais Amanhã Já Vem<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7EaxsFvozAcBoyH-lMLKImg5jSDjPurgt3Tq4YbkcoRZ_naXB2qPreVHCSud9fbsymeAfxKkY86sm4r3ZnL0KcVJAqd8lzih6x6vFkLXKos074fgWA-6WsXc3JU7uWQMOaSURYeoQpaoA/s1600/tumblr_nhrn7sJK4s1szrg39o1_1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7EaxsFvozAcBoyH-lMLKImg5jSDjPurgt3Tq4YbkcoRZ_naXB2qPreVHCSud9fbsymeAfxKkY86sm4r3ZnL0KcVJAqd8lzih6x6vFkLXKos074fgWA-6WsXc3JU7uWQMOaSURYeoQpaoA/s1600/tumblr_nhrn7sJK4s1szrg39o1_1280.jpg" height="320" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: red;">"A sustentação é que a manhã já vem. Logo mais amanhã já vem." - Pitty Leone</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes a gente precisa de um lugar no paraíso. Um lugar que seja só nosso e que não possa pertencer a mais ninguém. A gente precisa entrar em contato com nossa alma. Precisamos de um lugar que nos permita sermos nós mesmos. Às vezes a gente precisa fugir.<br />
Olha, eu não quero ser dramática <strike>(como se eu risse)</strike>, mas sumir pode ser uma opção. Partir pode ser a cura que eu tanto procuro. Pode ser metafórico, literal, temporário ou até permanente. Pode ser o que tiver que ser. Eu aguento.<br />
Eu só queria que alguém levasse esse meu desejo à sério. Por que esse tipo de coisa é sempre feito pra chamar a atenção? Por que isso tem que ser um drama, um exagero, ou pior, uma piada? Por que não dá pra levar à sério que eu não quero estar aqui? Eu pareço tão fútil assim? Quer dizer, eu me abro, me exponho, confio e tudo não passa de uma besteira? Deixa pra lá <strike>(é o que eu sempre digo)</strike>. Eu preciso de ajuda <strike>(é o que eu quero dizer)</strike>.<br />
Sabe, por mais que ninguém enxergue, eu juro que quero fazer a coisa certa sempre. Juro que quero ser alguém melhor, mas não consigo. E se tem outra coisa que eu posso jurar, é que eu não sei o porquê. Então esse pensamento volta. Eu preciso fugir. Preciso me livrar de mim mesma. É que parece tão triste e ridículo ao mesmo tempo admitir tudo isso. Mas quem se importa? Ninguém. Se alguém se importasse, eu não precisaria escrever.<br />
Por dentro, sei que sou um monstro. Sei que sou um desapontamento. Já ouvi isso sobre mim. E eu queria ser algo mais que apenas isso... Um monstro, um desapontamento. Eu queria ser mais. Uma luz talvez. Um orgulho. Mas isso está longe de acontecer. Eu vou seguindo o meu caminho enquanto ainda não tenho coragem o suficiente para me parar. Vou seguindo enquanto consigo.<br />
Um dia eu cumpro a promessa que fiz à mim mesma. Cumpro e sumo. Que falta vou fazer? À quem vou temer além de mim mesma? Um dia, talvez, eu consiga mostrar a minha personalidade de verdade pra alguém. Um dia, talvez, eu consiga ser salva. Um dia, talvez, eu não precise mais ser salva.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-1155900735073392692015-01-08T20:56:00.000-02:002015-01-12T21:03:36.372-02:00O Espelho<div style="text-align: justify;">
Garota, quem você pensa que é? Uma modelo de corpo perfeito que sabe o que quer desde pequena? Ah, não. É claro que não. Essa é outra. Você é aquela que imagina não ter sequer uma chance no mundo. E, cá pra nós, seria difícil você realmente ter uma chance mesmo. Sabe o que é? Você não é do tipo "garota preparada". Desculpe a transparência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu te provoco uma reflexão? Ou você só precisa olhar o reflexo que lhe ofereço para se convencer de que é incapaz? Eu sei, eu sei... É difícil viver assim. É difícil acordar toda manhã e olhar pra si mesma sem saber se aquele reflexo é você ou apenas uma imagem de si. É minha garotinha, sua situação não é rara, mas que é grave, é.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sei como você se sente. Eu posso não te mostrar isso, mas eu consigo ver. Consigo ver suas lágrimas quando elas caem enquanto você se encara diante de mim. Consigo ver suas mãos tentando modificar a imagem que eu lhe mostro. Consigo ver quando você se auto-avalia tentando descobrir uma maneira de modificar-se. Eu consigo ver tudo. E você também.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sabe, minha querida, você deveria parar de se julgar. Ainda não percebeu que você não consegue se dar uma sentença? Ah... Isso é tão a sua cara. Avalia, avalia, questiona, mas no fim das contas não chega a lugar nenhum. Porque você não sabe se mover. Não sabe se impor e muito menos sabe tudo sobre si mesma. Então, garotinha, pare de tentar se punir. Porque nem isso você faz direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia, talvez, você olhe para mim e consiga se reconhecer. Eu sei que é difícil, mas talvez, por um momento ao menos, você consiga ver quem você realmente é por fora e, assim, consiga crescer. Porque você ainda é tão pequena, minha querida. Tão pequenina que pensa que é gente grande. Olhe para mim uma vez mais... Eu sou você.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: red;"><i>"O espelho pode mentir.</i></span><br />
<span style="color: red;"><i>Ele não mostra quem você é por dentro."</i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: red;"><i>- Demi Lovato, Believe in Me.</i></span></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-80134927511166074772015-01-08T18:25:00.000-02:002015-01-08T18:25:34.843-02:00Desconexão<div style="text-align: justify;">
Um cérebro desconectado faz coisas que o ser humano duvida. Os relatos de alguém que sente isso na pele, ou melhor, por baixo da pele e do crânio, podem ajudar alguém. Talvez um dia. O que é melhor: se identificar com a Alice, ou descobrir que o que têm em comum é um cérebro danificado? Nenhuma das opções são válidas no mundo real. Porque a Alice não existe e porque a que supostamente existiu precisou ter a história encoberta. Isso não é boa semelhança. É, no mínimo, perturbador.<br />
Você já sentiu que não tinha mais nenhuma opção? Já sentiu que não aguentaria seu próprio futuro? Já sentiu que talvez você nem tivesse um futuro? Isso é tão precoce de se pensar. É tão realista e ilusório também. Tão amedrontador.<br />
Quando uma palavra te machuca e o silêncio te corrói não há mais escolhas. Não há o que te fortaleça. Quando tudo à sua volta te faz mal, mesmo que sem querer, nada te deixa ser verdadeira. Porque nesse momento o que você mais quer é esconder de todos as suas fraquezas que, vá, são muitas.<br />
Esqueçam a parte sonhadora e foquem nos pesadelos da Alice real. Porque o que é real, é palpável, porém, discutível. A ficção tem pontos de vista e não uma realidade. O problema é que, diferente da ficção, a realidade dói. Esqueçam as palavras e o silêncio, pois já não restou mais nada que não faça doer.<br />
Às vezes eu sinto que já terminei minha passagem pelo mundo. Sinto que já não preciso mais continuar. Será que é tão ridículo assim pensar que sua vida já venceu o prazo de validade? Mas afinal, o que é esse prazo? E como você sabe que ele venceu? Será que é quando você começa a desistir de si? Ou será que é quando você desiste de vez?<br />
<div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: red;">"All the monsters are human."</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: red;">- American Horror Story: Asylum</span></i></div>
</div>
</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-65698043465160316182015-01-04T23:56:00.001-02:002015-01-06T21:47:38.734-02:00De Mim Para Mim<div style="text-align: justify;">
Se alguém lesse o que eu escrevo aqui, certamente eu já estaria sendo tratada como louca. Mas como nada disso é visto, eu posso enlouquecer sozinha, apenas fingindo que está tudo bem. E não está bem. Eu não estou bem. E não é culpa de ninguém, é só minha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu posso escrever tudo o que eu sinto sem me preocupar com a exposição. E é por isso que continuo. É por isso que escrevo cada vez mais sobre coisas que eu não tenho coragem de falar diretamente para alguém. É por isso que continuo sentindo tudo sozinha e em segredo. Ninguém vê.</div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que sempre tem alguém que encontra meus textos aleatoriamente, mas isso não me preocupa, pois podem me achar uma louca, mas, para essas pessoas, sou apenas uma louca qualquer. Sou apenas uma pessoa aleatória, com problemas e sentimentos aleatórios. E até aí, tudo bem. <strike>Ou menos mal.</strike></div>
<div style="text-align: justify;">
O meu incômodo seria maior se alguém do meu convívio lesse tudo aqui, mas sei que não corro esse risco. Não sou um personagem interessante e tenho consciência disso. E tudo bem pra mim se ninguém ler, porque quem leu nunca se importou. Então por que alguém se importaria agora?</div>
<div style="text-align: justify;">
Sinceramente, não quero que ninguém se identifique com a maioria do que escrevo, pois escrevo para mim e não desejo que outras pessoas sintam as mesmas coisas. Simplesmente porque a maioria dos meus sentimentos são ruins. Então prefiro continuar assim, com sentimentos pesados e escrevendo de mim para mim. Nem tudo que a gente escreve deve ser lido.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-70262321149987194122015-01-04T00:48:00.001-02:002015-01-06T21:49:31.207-02:00A Alice Que Há Em Mim<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhogunIiG7mczp93esm0MStutuiqBp0g6g7foZ3dbEPp8gkpXp5ouM1-c60j5IVbes2R_Z9nAFOIG0WT1_fySnAtNT_wfwcSWjlAWGZcQ1TYAZ9hbpTbLUTfKzCbQwmUdY1o1iBnwJINoI-/s1600/tumblr_lat1thkiCl1qe5p1no1_1280.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhogunIiG7mczp93esm0MStutuiqBp0g6g7foZ3dbEPp8gkpXp5ouM1-c60j5IVbes2R_Z9nAFOIG0WT1_fySnAtNT_wfwcSWjlAWGZcQ1TYAZ9hbpTbLUTfKzCbQwmUdY1o1iBnwJINoI-/s1600/tumblr_lat1thkiCl1qe5p1no1_1280.png" height="200" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: red; font-family: inherit; font-size: small;">"I can't explain myself, I'm afraid, Sir, because I'm not myself you see."</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem encantos e nem coelhos. O que há em comum são os delírios, são pensamentos e supostas alucinações. As flores não falam e - infelizmente - os gatos também não. Porém, as sombras tomam conta do espaço. Que de espaçoso não tem nada, pois é claustrofóbico e escuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem vestido e tem tiara, mas as madeixas são de outra cor, são mais longas e enroladas, porém, com menos vida. Tem sapato de boneca que é preto, mas com salto. Não há mais desculpas para usá-lo e assim acaba por ser melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem os sonhos e os pesadelos, mas o lugar ainda é o mesmo. O que assusta é o espelho que insiste em provar que há outra garota ali. Não tem lagarta conselheira e nem borboleta que incita. Os cogumelos são de comer, mas o tamanho é sempre o mesmo depois disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não tem gêmeos, nem chapeleiro e muito menos uma lebre. O que tem são felinos espalhados que apenas sabem miar. Tem cachorro que late e irrita, mas é amável pra variar. Não tem irmã, mas tem irmão que nunca viu. O resto da família é melhor sequer lembrar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem o choro e alguma alegria, tem um mar, mas não é de lágrimas. Tem saída sem saída onde sequer dá pra entrar. Tem queda livre que não faz cair. Não há rainhas e os reis não são tão bons. Não tem rosa pra pintar de carmim porque as que tem são pintadas de azul.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-59070060717608959862014-12-29T17:02:00.001-02:002014-12-29T17:02:52.920-02:00Eu Nunca Dormi Bem<div style="text-align: justify;">
Como é se sentir amada? Como é ter certeza de que alguém te ama e faria tudo por você? Como é se sentir importante? Como é se sentir necessária? Como é ter certeza de que está no lugar certo na hora certa? E como é poder responder à essas perguntas de uma maneira diferente de "não sei"? Porque essa seria a minha resposta para qualquer uma dessas perguntas. Eu não sei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Antigamente eu sentia as coisas ruins, mas isso não acabava comigo. Eu não sentia tudo desmoronar dentro de mim quando eu era mais nova. Mas isso já faz muitos anos. Hoje eu sinto tudo. Qualquer coisa ruim, por menor que seja, eu sinto como se fosse um soco no estômago, daqueles que te deixa sem ação e sem ar. Não deveria doer tanto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não menosprezo dores alheias, mas não consigo invalidar as minhas. Mesmo assim, pareço egoísta por falar da minha dor. Eu sinto esse egoísmo, sinto que quando me exponho as pessoas perdem o interesse, então me calo. Não deveria ser tão difícil falar de sentimentos, mas existe um problema quando sentimos tudo e nada ao mesmo tempo. Será que isso é o vazio de que todos falam? É sentir tudo e nada ao mesmo tempo? É querer chorar, mas não ter mais lágrimas? É ter um nó permanente na garganta?</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não me sinto confiante. Não me sinto bem com relação aos outros e nem comigo mesma. Não gosto mais de sair de casa como eu gostava antes. Não gosto mais de conversar como eu gostava antes. Não gosto de mim como eu gostava antes. Será que é culpa minha eu não gostar de mim? A culpa é minha quando ninguém me aguenta mais. Eu sei como posso ser dispensável, substituível e inferiorizada. Sei que não sou o bastante. Não preciso que esfreguem isso na minha cara.</div>
<div style="text-align: justify;">
Metade do que sou é chata, sem nada de especial, vazia e indiferente. A outra metade já se foi. Não tenho mais a parte boa que me deixava sorrir, que gostava de falar e que era alegre. Faz tantos anos que não me reconheço mais. Tantos anos que eu nem sei o que me fez mudar. Aliás, nem sei se o "eu" que sou agora é meu "eu" verdadeiro que estava escondido no fundo de um "eu" superficial. Será que é assim que a gente se dá conta de quanta indiferença valemos nesse mundo? Ou será que é assim que a gente decide partir?</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tento. Eu juro. Mas eu não consigo ser a pessoa boa que querem que eu seja, eu não consigo ter a paciência que querem que eu tenha, eu não consigo viver a vida que querem que eu viva. Sou uma pessoa tão ruim nesse mundo. E provavelmente em vários outros. Não sei ser perfeita, não sei nem chegar próximo à perfeição. Só sei ser eu. Mas esse "eu" não basta para o mundo e muito menos para mim.</div>
<div style="text-align: justify;">
De todas as vontades que tenho, a maior é querer me desculpar com todos os que já passaram pela minha vida. Queria poder pedir perdão pelo impacto que causei - se é que causei algum. Queria me desculpar por ter estado presente nessas vidas e pelo mal que, provavelmente, causei. Queria que todas essas pessoas entendessem que não sou ruim porque quero, mas apenas sou e não consigo modificar isso. Eu não nasci pronta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sei que causo irritação, chateação, esquiva, raiva, ódio, decepção... Mas nunca consegui evitar isso. Não importa o quanto eu tente, eu não consigo ser melhor. Não consigo não ser mais que um desapontamento. Não sei causar bons impactos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: red;">"Você dorme bem porque sabe que é amado.</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: red;">Eu nunca dormi bem assim."</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="color: red;">- Êxodo: Deuses e Reis</span></i></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-75243166202463869012014-12-25T03:43:00.001-02:002015-01-17T04:23:49.617-02:00Messed up<div style="text-align: justify;">
I know that may be ridiculous but sometimes we are like this. We are all ridiculous. It's a funny story when you start to talk but then you want to cry. I don't know what about I'm writing this night but I know that is a feeling. And a feeling can't be ignored anyway.</div>
<div style="text-align: justify;">
I found myself laying in bed crying about nothing and also crying about everything. But what is everything? What is a thing when you feel that you are nothing? Sometimes I really feel like I'm nothing and I'm not proud of it but it is the truth. I need to hide this but I feel this stamped on my face. Everytime I look to the mirror I can see the chaos. 'Cause I am the chaos.</div>
<div style="text-align: justify;">
It's not personal. I am the only blamed. I just don't really know how to handle with myself. I don't know how to handle with my secrets or with my weaknesses or with my self-harm. No one can see but me. I am my own trouble. And that's the real trouble! I just don't know how to fix this. I don't know how to fix me.</div>
<div style="text-align: justify;">
Maybe one day I get over all this mess. I can keep quiet in my room while the teardrops on my face falls down. Because it's the only thing that sometimes I can control. I can cry alone in my bed or just cry inside next to someone. Perhaps I'll die alone like I always thought. Perhaps someone will stay with me forever. I don't wanna guess it.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<strike><b>(in english is better)</b></strike></div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-52961352771146015162014-11-22T23:37:00.002-02:002015-01-06T21:51:51.317-02:00Não Vá Para Casa Sem Mim<div style="text-align: justify;">
Eu estava aqui pensando e me dei conta de que ele faz parte de 95% dos meus pensamentos. Notei que é nele que eu penso quando me sinto mal, quando me sinto bem, quando sinto. Eu simplesmente não consigo deixá-lo longe por muito tempo. Ele está presente em cada verso meu, em cada sílaba, em cada letra. Ele sempre acaba no meu pensamento, de um jeito ou de outro. Mas, pensando bem, não me convém escrever tudo na terceira pessoa do singular. Ele é minha primeira pessoa singular, não "do singular" - porque seria impossível -, mas ele é minha pessoa singular, mesmo que soe redundante.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você me faz um bem danado e eu, às vezes, custo à acreditar que você me aguenta tanto. Eu sei como posso ser chata, rude e tudo o mais. Mas você ainda está aqui e pretende ficar... Eu pretendo que fique. Porque pra mim já não faz mais sentido estar longe de você, não faz sentido não te olhar, não te tocar, não te abraçar, não te amar. Não faz sentido te perder.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você faz eu me sentir viva. E fazia tanto tempo que eu não me sentia assim. Você me faz ter vontade de continuar, me prende aqui como ninguém, porque eu já não tinha motivos. Mas você apareceu e tudo mudou de cor. Eu não me sentia como me sinto agora - sei que isso é óbvio, mas preciso enfatizar. Cada pedacinho meu que foi quebrado está voltando pra mim, só porque você faz com que isso aconteça, você "meio que cura" meus ferimentos. E isso não dá pra negar ou sequer esconder.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com você, eu me sinto livre, talvez até poderosa. Eu posso ser quem eu sou, porque você me conhece e gosta disso - e ama isso -, você me mostra como ser melhor, me ajuda. Eu sinto que finalmente alguém se importa de verdade - o suficiente. Porque com você eu posso alçar voo. Eu posso ser real. E mesmo o lado ruim ameniza com você por perto. Isso não é magia, mas bem que parece - já que eu não sei o que é exatamente. Será que o que dizem sobre o amor é verdade? Dizem que a gente muda quando ama. Deve ser isso. Meu amor por você. Seu amor por mim.</div>
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Correndo o risco de ser a romântica exacerbada que sou, escrevo tudo isso. E escrevo músicas sobre você. E poemas. E frases. E parágrafos. E o que mais der. Porque você vale cada letra que eu escrevo, cada verso que recito e cada nota que eu canto. Mas às vezes encontro músicas que não são minhas, mas bem que poderiam ser, de tanto que me lembram você, de tanto que dizem o que eu penso, o que eu gostaria de dizer. São palavras que eu ainda não havia encontrado. São palavras que eu não disse. São versos que não são meus... Mas bem que poderiam ser.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<h3 style="text-align: right;">
<span style="color: red;"><i style="font-weight: normal;">- Eu te amo, meu Mar.</i></span></h3>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-83061991645400191732014-11-16T02:07:00.001-02:002014-11-16T02:07:59.769-02:00Meu MarEu te poetizo pra poder transbordar<br />
O que visualizo nesse teu compassar<br />
E te faço mar, meu Mar<br />
<br />
E eu te musico pra poder cantar<br />
Parece esquisito, mas é acalentar<br />
E te tenho mar, meu Mar<br />
<br />
Eu te sonho tão lindo que me faz delirar<br />
Eu te abraço dormindo pra poder acordar<br />
E te faço mar, meu Mar<br />
<br />
E eu te toco e isso me faz imaginar<br />
Que és meu foco e posso, então, realizar<br />
E te tenho mar, meu MarLari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3626155675708321619.post-85986761035161724692014-11-09T00:23:00.001-02:002014-11-09T00:23:57.733-02:00Mais Nada<div style="text-align: justify;">
Sentir-se só dilacera. Não importa quantas pessoas estejam à sua volta, você continua só e perdido. Sentir-se só deveria ter um manual, cujo você leiria quando a solidão batesse como onda e você não soubesse o que fazer. Ao invés de enterrar a cara na areia, você poderia alçar voo. Quem dera fosse simples assim.</div>
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Quando a multidão se faz sumir, não existe mais saída inconsciente. Você precisa olhar adiante e se mover. Precisa fazer isso por si mesmo, porque ninguém vai te mover mais do que você. E mesmo que alguém te ajude, isso é apenas metade do caminho, é você quem desmascara o final, quiçá um recomeço.</div>
<div style="text-align: justify;">
De repente, vem o torpor. Isso te carrega para o fundo de um oceano de emoções que você não sabe lidar, mas precisa. Entorpecido, então, você tenta chegar à margem e isso te faz sentir um pingo de vida. Pode ser que seja o suficiente, pode ser que não seja.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você nada, nada, nada... E nada. É assim. Vira uma metáfora da vida, pois deixa de ser literal. Já cansou de estar na margem para nada e volta ao fundo. Não adianta mais tentar. Porém, do nada - assim como você -, surge um "algo" que te puxa de volta para a margem e te carrega até a costa. E é isso o que te salva de afogar-se em sentimentos exacerbados.</div>
Lari Pellegattihttp://www.blogger.com/profile/15319615052681449858noreply@blogger.com0