quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Pra Tudo

       Queria escrever uma música, ou um poema. Queria ter rimas para me expressar, mas ainda não encontrei as palavras certas. Travei nas incontáveis rimas que você já me deu e não sei mais o que escrever. Então fico pensando, conversando comigo mesma e sorrindo. Só isso. Tudo isso.
       Eu não quero exagerar, mas eu preciso que saiba de um pensamento meu: "até que enfim!". Eu sei que parece bobo, mas é um pensamento especial e forte demais para ser ignorado. E eu não quero esconder nada. Eu quero que saiba o que penso pra tirar teu medo.
       Desculpe-me se eu inconscientemente forçar algo, mas sei que você vai me entender - você sempre me entende. Não quero lhe causar danos de nenhuma natureza. Nenhum arranhãozinho sequer. Nenhuma dorzinha no peito. Não quero lhe causar insônia pelos motivos errados. Quero tranquilizar a sua alma.
       Olha, se você quer mesmo saber, eu posso curar tudo isso. Posso fazer tudo que há de mal sumir, basta você permitir. E, outra coisa, você pode dizer que todas estas palavras são uma bobeira, mas eu sei que lá no fundo, você entende e concorda. Nós não precisamos um do outro, mas nos queremos o suficiente pra dar certo.

"Eu sei viver sem você. Sei andar, comer, falar, ver um filme. Sei sorrir e nem é de mentira. Solto gargalhadas e conto piadas e sou rodeado pelos meus amigos o tempo todo. Leio livro, malho, faço amizades. Sou por inteiro sem você. Não existe nenhuma parte faltando, mas eu faço ela faltar. É que eu não preciso de você pra nada, mas quero você pra tudo. Eis o grande problema." Iolanda Valentim.

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